terça-feira, 27 de abril de 2010

Patria Celestial: a promessa

PATRIA CELESTIAL


João 14:1-5
O SENHOR JESUS PROMETEU QUE NOS LEVARIA PARA O LUGAR QUE ELE MESMO PREPAROU.
O QUE NOS REVELA ESSA PROMESSA?
VEREMOS TRÊS VERDADES QUE ESTÃO CONTIDAS NA PROMESSA DO MESTRE.

Para melhor entendermos o assunto se faz necessário que tenhamos acesso ao contexto do evangelho de João e do contexto imediato ao texto por nós abordado.
Os evangelhos de forma geral nos trás informações sobre a vida e o ministério de Jesus. Um dos propósitos de João em seu evangelho é fazer com que seus leitores creiam em Jesus como o Cristo, o Messias, aquele que pode dar a vida eterna. Essa informação nós tiramos da ênfase dada pelo próprio João de que colecionou um número maior possível de sinais e prodígios para colocar em seu livro.
“Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” João 20: 30-31.
O evangelho de João é marcado pelo contraste, um dualismo vertical, como por exemplo, o de dois mundos (8:23; 11:9; 13:1; 16:11; 18:36). O dualismo mais notório por fazer menção de forma mais enfática é o de luz e trevas (1:5; 8:12; 9:5; 11:9; 12:35, 46). Outro contraste feito por João é o de carne e espírito. Carne aqui, não é descrito como algo mal como em algumas referências de Paulo, mas sim, referindo-se a humanidade, pois o próprio Jesus veio em carne e habitou entre nós. O processo natural humano é fraco, é deste mundo, não pode transcender, elevar-se para um mundo superior. João capítulo 3 revela isso muito claramente.
O contexto em que essa passagem se encontra é um momento de grande dificuldade, pois o Mestre estava pronto para morrer. Um dos discípulos era o traidor em João 13:21-30. O Senhor estava próximo de partir em 13: 33 - 36.
Tendo em vista este pequeno resumo do livro e do contexto, passemos para a abordagem do texto em questão.
I. O Senhor nos revela alívio.
Tendo os discípulos ouvido de Cristo que Ele partiria, ficaram atordoados e sem rumo na vida. A palavra que Cristo usou para definir o que se passava pelo coração deles é “turbar”. Essa palavra é muito forte, pois indica falta de sossego ou mesmo está transtornado com a situação que lhes pegou de surpresa.
Em meio a esta situação o Senhor diz “na se turbe o vosso coração”. Em outras palavras deveriam estar com os corações aquietados. Assim como Deus manda em Salmos 46:10 “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra”. Quando somos confrontados com os medos que nos assustam, ou com as tentações que tentam nos assolar, ficamos algumas vezes sem saber para onde nos movimentar.
O que os discípulos estavam passando não era fácil, pois eles tinham deixado tudo para seguir a Jesus e depois de três anos tudo parecia que ia por água a baixo. O que fariam agora? O que fariam aos discípulos aquelas pessoas que os viram com Jesus? Como se manteriam? Nesse caso alguns até tentaram voltar para fazer o que lhes era de comum e que sabiam fazer com muito saber. Em João 21:1-3 ele relata que foi em vão confiar em suas habilidade e conhecimentos.
Mas a situação não era fácil. O que eles fariam agora depois que o Senhor partisse?
Em nossos dias temos passados por muitas lutas. Muitas delas tem se tornado em um grande gigante para nós. O que fazer? Como lutar? Quando isso nos sobrevém é claro que clamamos por salvação, por solução dos nossos problemas. Em outras palavras queremos alívio. Quando isso acontece ficamos com o coração tão sossegado, tão calmo que nos da uma sensação de alívio, a palpitação do coração dá lugar a calmaria. Pense em quando você está sonhando com uma perseguição a você, e parece que não vai acabar e naquele momento parece real, quando você acorda seu coração vai desacelerando devagarzinho.
Era isso que estava se passando nos corações deles. Mas a promessa de alívio foi dada pelo Senhor.
II. O Senhor nos revela segurança.
O que nos vem à mente quando ouvimos de alguém nos fazendo uma promessa? Talvez algumas dúvidas surjam a partir daí. Como por exemplo: será que ele vai cumprir? Será que posso realmente confiar? Posso ficar despreocupado que ao voltar dos meus compromissos irei ver tudo aquilo que me foi prometido feito?
Segundo o que os discípulos já haviam visto de Cristo, poderiam eles duvidar de sua promessa? Diríamos com toda veemência que NÃO. Porem ainda houve quem duvidasse, Tomé disse que não sabia para onde Jesus iria em verso 5 do capítulo 14. E em 20:25 “Disseram-lhe, então, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele respondeu: Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o dedo, e não puser a mão no seu lado, de modo algum acreditarei”.
Mas lembre-se que não foi somente Tomé que duvidou da promessa de Jesus, Pedro e alguns outros também duvidaram. O que João relata no início do capítulo 21 deixa claro a falta de confiança dos discípulos. E neste caso o Senhor já havia aparecido a eles.
E talvez digamos assim: se eu estivesse lá não duvidaria jamais. Será mesmo? Analisando nossas vidas hoje o que podemos dizer da credibilidade do Senhor.
Diante de tudo o que o Senhor já fez por nós qual tem sido nossa resposta as suas promessas? Temos dado crédito? Ele garantiu que voltaria e que estaria com eles. E conosco também.
Vejamos o que nos diz a Escritura Sagrada:

Josué 21:45 “Nenhuma promessa falhou de todas as boas palavras que o SENHOR falara à casa de Israel; tudo se cumpriu”.
Atos 13:23 “Da descendência deste, conforme a promessa, trouxe Deus a Israel o Salvador, que é Jesus”.
Hebreus 6:13 “Pois, quando Deus fez a promessa a Abraão, visto que não tinha ninguém superior por quem jurar, jurou por si mesmo”.
Hebreus 6:15 “E assim, depois de esperar com paciência, obteve Abraão a promessa”.

Um dos maiores exemplos pra mim de que o que Deus promete se cumpre é a história da cidade de Tiro. Onde diz que ela seria destruída e varrida para o mar e de lá seria feito um lavadouro de redes. E mais de trezentos anos depois a promessa se cumpre com Alexandre o Grande.
III. O Senhor nos releva que esse lugar é o Céu.
Às vezes usamos a seguinte expressão: esse lugar é um céu. Tentando expressar nossa satisfação naquele lugar onde estamos. Na verdade nada se compara a esse lugar. No entanto não falaremos hoje sobre esse lugar. Porém apenas queremos registrar que o lugar que Deus tem-nos preparado é um lar celestial, o céu. Eis aí algumas referências.
Salmos 33:14 diz “do lugar de sua morada, observa todos os moradores da terra”. 2 Crônicas 32:20 diz: “ Porém o rei Ezequias e Isaías, o profeta, filho de Amoz, oraram por causa disso e clamaram ao céu”. Filipenses 3:20 diz: “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”. Também em Mateus 6:9 diz: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome”.



segunda-feira, 26 de abril de 2010

Por ti Darei a minha vida


POR TI DAREI MINHA VIDA

Introdução:
Quantos de nós já pensamos nesse tema com toda sinceridade? Se já fez isto então deve ter percebido o quanto é séria esta afirmação.
Será que você daria sua vida por de sua esposa? Ou mesmo por de seu filho? E por alguém que você não conhece estaria você disposto a fazer isso? E por alguém que lhe fez grande mal, morreria?
Jesus Cristo, o filho de Deus, morreu em nosso lugar sendo nós ainda pecadores, considerados inimigos de Deus. Filhos da ira e da desobediência. A palavra do Senhor nos mostra no livro de Romanos 5: 6-8 “Porque Cristo, quando ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos os ímpios. Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.”
Por tanto essa frase pode até ser dita com alguma freqüência, no entanto difícil de ser cumprida. Por esta razão bem clara: nós amamos muito a nossa vida de maneira que estamos apegados demais a ela para entregá-la em favor de alguém.
Um exemplo bem explícito nas Escrituras de alguém que fez essa promessa é o próprio apóstolo Pedro. Os quatro evangelhos fizeram questão de relatar este fato. Mateus 26: 35 “Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo., Marcos 14: 31 Mas ele insistia com mais veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei. Assim disseram todos. Lucas 22: 33 Ele, porém, respondeu: Senhor, estou pronto a ir contigo, tanto para a prisão como para a morte. e João 13: 37 Replicou Pedro: Senhor, por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a própria vida.
Sabendo então que na própria palavra de Deus relata a história de um homem que seguindo a Cristo lhe afirmou que daria sua própria viva por Ele, é importante que estudemos esse fato de forma bastante honesta, pois de fato cantamos e dizemos que damos nossas vidas por causa de Cristo.
Que fatos importantes diante deste relato bíblico devemos observar?
Veremos três fatos importantes que devemos levar em consideração.

I- A Afirmativa. Por ti darei a minha vida.
Como já falamos, não é algo simples pra alguém dizer que dará sua própria vida pelo outro. Pedro fez essa afirmativa e o evangelista Marcos diz que ele insistia em afirmar. Quando estamos movidos pelo amor somos capazes sim de entregar nossas vidas por amor de outro. Aqui neste relato Pedro está sendo sincero. E se notarmos bem o texto não foi apenas Pedro que afirmou, mas os outros também disseram a mesma coisa. Mateus e Marcos é quem relata isso.
Devo dizer que esta deve ser a mais importante afirmativa que todos nós, crentes em Jesus, deve afirmar. Pois pode ser que alguns digam não serem capaz de darem sua própria vida por Jesus, se isso é uma verdade em sua vida, pode pensar melhor em quem você confia, ama realmente. Pois como o apóstolo Paulo afirmou para ele, a vida era Cristo e morrer seria um lucro Filipenses 1: 21. Olha o que Paulo diz aos gálatas: logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim Gálatas 2: 20. Também na carta aos romanos ele afirmou: Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro Romanos 8: 36.
Devemos lembrar que naquele tempo, no primeiro século, onde a igreja teve início, foi um tempo de grandes perseguições, onde muitos pagaram o preço de serem cristãos, com a própria vida. O próprio Paulo perseguia a igreja e quando da morte de Estevão, ele consentiu Atos 8: 1.
Portanto ser um crente ou um cristão nos primeiros séculos envolvia muito mais do que um simples levantar de mão para dizer que aceita Cristo mas do que dizer ser um evangélico, mas o fato de identificar-se com Cristo era o mesmo que dizer que estava pronto para morrer.
Nos dias atuais quem realmente está pronto para tanto? Quem realmente seria capaz de dar sua vida em favor de Cristo ou mesmo por sua obra?
II- A negação.
Essa parte é a mais fácil de realizarmos. Quantas vezes já não dissemos que faríamos algo e não cumprimos. Ou já afirmamos certas coisas, e na “hora do vamos ver” trememos e negamos.
Não foi diferente com Pedro e os demais discípulos de Jesus. Acredito que nossas decisões em relação a qualquer coisa deste mundo são tomadas a partir do nosso envolvimento com o objeto em questão. Por exemplo: quando alguém deseja realmente casar com outra pessoa ele irá se esforçar o máximo para fazê-la feliz. Ou quando gosto muito de futebol irei sempre encontrar um tempo a mais para bater uma bolinha. Quanto mais me apego a Deus, mas eu o conheço. E por conhecê-lo, vivo com Deus, sou capaz de dar a minha vida por ele.
Existe uma música de Kleber Lucas, a muito bonita por sinal, na qual ele diz: Eu queria ter mais que uma voz, mais que um amor, que uma vida pra te oferecer... Ora se nós tendo somente uma, essa uma não queremos consagrar a Deus, qual será o nosso desejo quando adquirirmos uma outra vida? Certamente será de consagrá-la pra nós mesmo.
Certamente quando Pedro disse que daria sua própria vida, devemos entender que ele daria algo que era muito importante para ele. Veja o que ele diz no texto de João 13: 37 “Por ti darei a própria vida” como se a vida fosse dele próprio, fosse algo que era dele intrinsecamente. No entanto ele não a entregou quando de fato deveria entregar. E não somente uma vez, mas três vezes negou a Jesus.
O que é vida para nós? É simplesmente nascer, crescer e morrer? Claro que não, acreditamos em uma vida que continua. O apego a este mundo nos faz negar a Cristo.
E você quantas vezes tem negado a Cristo? Nós que temos cantado e dito que pelo Senhor daremos nossas vidas. Fico me perguntando se realmente teremos coragem de dar nossas vidas. Imagine você mesmo quando está certo de que se adquirir certo bem, digamos uma casa, um carro, uma moto, seja qual for o bem, você irá consagrá-lo a Deus. Isso envolve um sacrifício. Às vezes o que fazemos na igreja ou fora dela, só feito se tiver muitos elogios, senão ficamos emburrados, tristes, por que só o Senhor viu. Isso e somente isso, é suficiente para eu fazer qualquer coisa para a obra do Senhor. Chegar cedo é um sacrifício pra você? Pois o faça por amor a Deus. Evangelizar é um sacrifício pra você? Então o faça por amor a Deus. Perder uma partida de futebol que está sendo televisionada é um sacrifício pra você? Então o faça por amor a Deus. Envolver-se com missões é um sacrifício por isso se alegre em fazê-lo.
III- A Conseqüência.
Quando negamos a Deus sofremos conseqüências, a de Pedro foi uma tristeza muito grande, um choro amargo. Lucas 22: 62.
Embora tendo negado o Senhor, Esse choro foi de um arrependimento sincero. Decepcionarmos a Deus isso é inevitável, o que não deve ser uma prática. No entanto, deve existir de fato um arrependimento sincero, pois o Senhor o exige, pois Ele é santo. Talvez você já esteja pagando um alto preço por negar a Cristo. Talvez outro nem esteja percebendo que é a mão do Senhor sobre ele.
O importante de tudo isso é que quando sobrevier a mão do Senhor nos fazendo chorar, que seja um choro de arrependimento, pois não adianta chorar e amanhã fazer de novo. Isso só prova que não queremos mudar de fato.
E quanto a missões temos negligenciado a obra do Senhor? Temos negligenciado o contribuir na obra do Senhor? Temos negligenciado o ide do Senhor? Temos deixado de fato de nos doarmos a causa do Senhor? II Coríntios 8: 5 “E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus”.

Que o Senhor transborde em nossos corações o seu amor por missões.
Pr. Eliaquim Landim

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Vassos de barro

VASOS DE BARRO
II Coríntios 4: 1-7

1 Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos (perdemos as forças);
O apóstolo Paulo coloca o seu ministério debaixo das misericórdias (não dar aquilo que merecemos) de Deus, assim como ele também menciona no capítulo 1: 3 no contexto de suas lutas e perigos que havia enfrentado. Capítulo 3: 5 diz: “não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus”. Se os seus opositores que estavam infiltrados na igreja de Corinto estavam querendo difamar a Paulo, ele diz que não depende de nenhuma carta de recomendação de nenhum deles muito menos dos próprios coríntios, pois sua carta estava escrita nos corações deles conhecida por todos os homens.
É importante falarmos desse ministério que Paulo menciona. No Capítulo anterior ele nos dá maiores informações. É interessante notarmos que na glória transmitida por Moises quando ele desceu do monte era grande, mas ela não era permanente. Ela se desvaneceu, perdeu sua força. No verso 18 do capítulo 3 Paulo esta dizendo: “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.”. Veja agora que nós é que estamos refletindo a glória do Senhor como que por um espelho. Veja quão grande responsabilidade temos nós de apresentarmos a glória de Cristo, sua luz. Em Mateus 5: 14 e 15 diz: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa”. Ele diz que ao contemplar essa glória nós somos transformados. É como que olhando para Cristo vemos que precisamos de transformações e a cada dia o Senhor vai nos transformando de glória em glória. Isso quer dizer que essa glória não é só permanente, mas é também crescente. Cada vez mais estamos sendo parecidos com o Senhor. Paulo deixa claro que o propósito de ter-nos escolhidos e regenerados é “para serem conformes à imagem de seu Filho” Romanos 8: 29.

2 pelo contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia (estratagema, ou fingimento para conseguir um fim), nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
A igreja de Corinto não era repleta de pessoas de grandes posses ou de pessoas bem dotadas da educação oferecida naquela época, mas o povo tendia a realizar conflito entre eles e ficavam fazendo comparações desastrosas entre os líderes da igreja. E mais, eles queriam fazer com que pessoas de grandes posses e da mais alta classe da cidade de Corinto, fossem convertidas por meio do oferecimento de um evangelho distorcido e fácil. Por isso que ele menciona que alguns para conseguir atingir seu alvo agiam com astúcia, fingimento ou estratagema. Como crentes como luz neste mundo, devemos manifestar a verdade de Deus. Por isso que é tão importante o nosso proceder bem, tanto aqui na igreja como fora dela.
Não podemos deixar o compromisso com a verdade de Deus, pois o Senhor é o SIM e o AMÉM. Nele não há dúvida. Ele não é uma hora o sim e outra Ele é o não. Não existe isso com o Senhor. O Evangelho do Senhor não pode ser mudado para que nós sejamos agradados, tenhamos o nosso ego massageado, ou coisa do tipo. Se for outro Evangelho que não seja a genuína palavra de Deus, não tem valor nenhum e por isso deve ser descartado. O senhor nos advertiu para que tivéssemos cuidado com os lobos, os falsos mestres e já no primeiro século tinha gente querendo mudar a cara do Evangelho de Cristo.

3 e 4 Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.
Existe um véu que ainda está tampando e dificultando aos incrédulos, ver a glória do Senhor. A retirada desse véu dá acesso à glória permanente de Deus. O Autor da carta aos Hebreus no capítulo 10 e verso 20 diz: “pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne”. Agora, nós os crentes, podemos ver e ter a glória de Deus em nós. Porem satanás tem cegado o entendimento daqueles que não crêem.

5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus.
Mas uma vez aqui, Paulo está deixando claro que o conteúdo da mensagem é cristo, e não eles mesmos. E que Cristo é o Senhor de nossas vidas. Muitos querem ter a Cristo em suas casas, no pescoço, na sala de estar e etc, mas como Senhor de suas vidas nem pensar.
E não somente isso, mas também ele se doa como servo dos destinatários (coríntios), por amor a Cristo.

6 Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.
Paulo agora volta seu pensamento para o poder criador de Deus, enfatizando que se a criação foi feita por Ele, a luz do evangelho, o conhecimento da glória de Deus, também, será obra dEle mesmo na pessoa de Cristo. O próprio Paulo tinha visto a luz do Senhor arrancar-lhe dos olhos como que umas escamas. Atos 9: 3, 4 e 18 “Seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor, e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Imediatamente, lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e tornou a ver. A seguir, levantou-se e foi batizado”.

7 Temos, porém, (Conjunção adversativa) este tesouro em vasos de barro, para que a excelência (Grau elevado de perfeição, de bondade; superioridade) do poder (mesma palavra usada em Rm 1: 16, dinamis, de onde vem nossa palavra dinamite) seja de Deus e não de nós.


• Todos nós estamos dentro do plano de Deus

• Qual é então nossa parte? E Por que?

• A nossa parte no plano de Deus é sermos vasos de barro. E veremos tre razões para nos alegrarmos no plano do Senhor.

Todo barro precisa de um oleiro.
Se não existisse o oleiro como fazer o vaso? Para que haja a forma do vaso é necessário ter um oleiro. Devemos entender primeiramente que sem o criador do vaso não somos nada, continuaremos sendo apenas barro, sem alguém que nos dê a forma.
Sendo Deus o criador desses vasos de barro, Ele tem o direito de fazer do jeito que Ele quiser. Como poderia o barro olhar para seu criador e dizer na me faça assim ou assado? Jeremias 18; 4 diz “Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu”. A criatura não pode mandar no criador. Na ocasião em que foi dito isto, Israel estava afastada do Senhor, não lhe queria dar ouvidos.
Conversando com uma senhora outro dia ela disse que agora entendia por que estava passando por aquela situação. Ela tinha sofrido durante muitos anos se perguntando por que Deus fez isso com ela. Mas agora ela entendia tudo. Ela era apenas um vaso onde o criador tinha o direito de fazer o que bem entendesse para o louvor da sua glória.
Às vezes é necessário quebrar e fazer novo vaso. Quando o vaso ta tomando um rumo que não era o que o oleiro queria então tem que refazê-lo. Espero que se houver necessidade de Jesus quebrá-lo não traga a você tantas dores como o daquela senhora que encontrei certo dia.

Todo vaso de barro é frágil.
Mas como já vimos, além de termos necessidade de um oleiro, devemos reconhecer que todo vaso de barro é frágil. Não foi sem motivo que Paulo usa essa ilustração, assim também como Davi usa a ilustração de ovelha. A ovelha é indefesa e necessita de cuidados. O vaso também necessita de cuidados especiais. Para que não venhamos a nos achar o Maximo devemos ter isso bem claro em mente, somos carentes de cuidados especiais não somos um fim em nós mesmos.

Todo vaso tem uma utilidade.
A nossa é levar um tesouro. Marcos 14: 3
Mt. 6 : 21